terça-feira, 17 de março de 2009

E ontem, estava inconformada em ver meus escritos descaradamente plagiados internet afora e burramente modificados - por gente que conheço de vista. E que, não sei porque, encarnam nas minhas coisas. E querem ter o que nem tenho mais. E desejam ser o que eu fui e não deu certo. Será que não querem meu nariz de brinde?
Enquanto isso, fotos minhas e da minha família circulam indiscriminadamente pela rede.
Sem minha aprovação e sem o meu consentimento. Infelizmente. Irresponsavelmente. Com açucar e maquiagem. Para impressionar e dissimular intimidade. Hipocritamente. Com intuito de ficar em dia com santos e dizimos. Para sair bem nas fotos dos outros. Para convencer, provocar culpa nos inocentes e exorcizar os próprios pecados num intervalo de ação de um psicotrópico qualquer. Ou no pico de atuação... Vai saber...
E a covardia de uns é o alívio de outros.
Alguém tem um tom de voz diplomático para me emprestar?

domingo, 8 de março de 2009

Dia da mulher é uma coisa estúpida.

E tenho dito.

segunda-feira, 2 de março de 2009

E eu poderia cair. E não levantar. Escrever coisas sem nexo, dizer coisas levianas. Poderia ser outra, poderia ter outro. Eu poderia falar qualquer coisa para qualquer pessoa em qualquer circunstância. Poderia cometer pecados, desrespeitar mandamentos. Usar roupa de oncinha, ouvir música brega. Poderia ser brega. Mais brega. Super brega. Poderia tirar zero, passar vergonha, perder tudo ou nunca ganhar nada. Eu poderia ver as videocassetadas do Faustão. Poderia não ler. Ou só ler a Caras. Ou ler a mão das pessoas. Poderia engordar e cantar numa banda de reggae. Poderia virar dançarina ou cuidar dos porcos perdidos no Haiti. Poderia fazer faxina, fazer pastéis, fazer festas, fazer filhos, fazer teatro, fazer drama, fazer fofoca, fazer média, fazer feio. Poderia não fazer nada.
E ele teria orgulho de mim...

Que saudades, meu pai!